Zè Pilintra

Zè Pilintra

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MEDIUNIDADE

A mediunidade é um dom ou faculdade que a criatura possui comunicar-se como mundo dos espíritos.     
 Através da mediunidade estamos em relação com os nossos guias protetores, parentes mortos e pessoas falecidas, etc. 

Ela pode ser de vários tipos:

Incorporação: o médium vai se desenvolvendo, deixando-se envolver pelo espírito até que se da a incorporação, isto é, o guia parece tomar o lugar do médium e por ele fala, ouve e atua.  

Vidência: o médium tem a capacidade de enxergar os espíritos .
 
Audiência: o médium tem a capacidade de ouvir os espíritos. 

Audição: o médium tem a capacidade de ouvir os espíritos. 

Materialização: o médium fornece um fluído nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer. 
 
Efeitos Físicos: Psicocinésia ou Fiptologia: na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como, ruídos, pancadas nas mesas, paredes, levantam as mesas, arremessam objetos, etc.

Intuição: o médium tem avisos de fatos que ainda estão para acontecer através de sonhos e até mesmo acordado.
 
Tipos de transe mediúnico:
 
Consciente: médiuns que sabem o que está ocorrendo no momento em que a entidade atua. Geralmente este tipo de transe acontece quando a pessoa está se desenvolvendo, razão de muitos não crêem estar recebendo comunicação com as entidades.

Semi-consciente: tipo de transe mais comum entre os médiuns, onde parte da consciência é perdida. Ora escuta, ora não, ora enxerga, ora não.

Inconsciente: em que não se tem conhecimento do que acontece no momento do transe. Tipo de transe raro entre os médiuns.

A mediunidade não é um prêmio que Deus da a determinadas pessoas, mas um meio pela qual possam trabalhar em benefício de irmãos sofredores, problemáticos, ou portadores de mal psicológicos e, em consequência de si mesmo. A mediunidade é para servir e não para ser servida. Quem dela faz instrumento para satisfação de seus interesses pessoais, sofrerá as consequências no futuro. Por isso o médium deve buscar seu aperfeiçoamento moral e o aprimoramento de sua cultura, para oferecer aos guias e protetores condições e ambientes em que possam trabalhar em prol do irmão necessitado, eis que ambos necessitam de evolução. Tanto médiuns como espíritos-guias se irmanam na busca de ascensão espiritual, que lhes de uma existência feliz no futuro.

IMAGENS SOBRE MEDIUNIDADE



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PAI NOSSO UMBANDISTA

Pai nosso que estais nos céus, nos mares, nas matas em todos os mundos habitados, santificado seja o teu nome, pelo teus filhos, pela natureza, pelas águas, pela luz e pelo ar que respiramos.

Que o teu reino, reino do bem do amor e da fraternidade, nos una a todos e a tudo que criaste, em torno da sagrada cruz aos pés do Divino Salvador e Redentor.

Que a tua vontade nos conduza para o culto do amor e da caridade. Dê-nos hoje o pão do corpo, o fruto das matas e a água das fontes para o nosso sustento material, espiritual e a vontade para sermos virtuosos e úteis aos nossos semelhantes.

Perdoa, se merecermos, as nossas faltas e da-nos o sublime sentimento do perdão para os que nos ofendam. Não nos deixeis sucumbir ante a luta, dissabores, ingratidões, tentações dos maus espíritos e ilusões pecaminosas da matéria.

Envia Pai, um raio da sua divina complacencia, luz e misericórdia, para os teus filhos pecadores que aqui labutam pelo bem da humanidade.

Assim seja!

Saravá Umbanda!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


PIPOCA NA UMBANDA


PIPOCA NA UMBANDA
Na Umbanda a pipoca é usada nas oferendas para os Orixás Obaluayê, usando só as pipocas brancas, e Omulu, usando também as pipocas queimadas (pretas). Os banhos de pipoca são rituais importantes e poderosíssimos para os médiuns. Em banhos de cura e harmonização as pipocas são feitas sem óleo e sem sal; nos banhos de descarrego o milho é estourado com azeite de dendê (nesse caso o banho deve ser feito sempre em campo aberto); nos banhos de fixação de força o milho deverá ser estourado na areia da praia. A pipoca também é elemento vegetal transformador e transmutador, portanto é muito usada nos rituais de cura, além disso, os Guias fazem verdadeiras mandingas com apenas um punhado de pipoca nas mãos, favorecendo o corpo astral dos consulentes.
FONTE: WWW.minhaumbanda.com.br

domingo, 1 de agosto de 2010

Se eu sair do terreiro ele fecha ?

Por Rodrigo Queiroz É comum que depois de algum tempo que uma pessoa está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que se ela deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ela começa a se achar vítima do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de "punir o terreiro" através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos implorar a sua volta. Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou. Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo um "cargo" ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele. Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros... Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha. Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito". Os dois lados se enganam. A verdade é que nem membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa verdade. Reflita sobre isso!